Na manhã de três de setembro de mil novecentos e noventa e oito, a violência no Rio de Janeiro fazia mais uma vítima. Desta vez, uma menina de doze anos. Ao sair da escola, a poucos metros de casa, Camila Magalhães Lima Mutzenbecher foi baleada numa das ruas mais movimentadas da zona norte da cidade.Camila era uma típica adolescente, andava de skate, patins e passeava de bicicleta. Fazia ginástica olímpica, natação e tinha como maior sonho seguir a carreira de modelo. A bala perdida se alojou na coluna cervical da jovem e a deixou tetraplégica. Camila viu seus sonhos interrompidos.Foi na ABBR que Camila conheceu detalhes do tratamento revolucionário desenvolvido na Alemanha, onde outras pessoas com problemas semelhantes alcançaram melhora significativa.Graças a uma liminar da Justiça, Camila pôde iniciar o tratamento na Alemanha e enfim, dar início ao sonho de voltar a andar.Hoje, muito perto de levar uma vida normal, Camila freqüenta o curso de Ciências Sociais na Pontifícia Universidade Católica – a PUC do Rio; já aprendeu a dirigir e, como qualquer jovem da sua idade, também encontrou o amor.
terça-feira, 31 de julho de 2007
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